Doença de Parkinson
Tratamento para Parkinson em São Paulo
Com especialização em Distúrbios do Movimento pela USP e foco especial em Doença de Parkinson, busco oferecer informações baseadas em ciência e apoio para pacientes e familiares que desejam compreender e gerenciar essa condição.
A Doença de Parkinson afeta predominantemente o controle motor devido à degeneração progressiva das células nervosas responsáveis pela produção de dopamina, um neurotransmissor crucial no movimento. Compreender integralmente a doença é fundamental para o diagnóstico precoce e a implementação de estratégias de tratamento adequadas.
Sintomas
Os sintomas da Doença de Parkinson variam de pessoa para pessoa, mas geralmente incluem:
Tremor de repouso:
Oscilações rítmicas e involuntárias, geralmente nas extremidades e em baixa frequência, mais evidente quando a pessoa está em repouso.
Rigidez muscular:
Sensação de tensão e resistência nos músculos, dificultando a amplitude do movimento.
Bradicinesia:
Lentidão nos movimentos, resultando em uma resposta mais lenta. Muitos pacientes podem confundir esse sintoma como "falta de força"!
Instabilidade postural:
Dificuldade em manter o equilíbrio, aumentando o risco de quedas.
Alterações na escrita:
Mudanças na caligrafia, tornando-a menor e mais difícil de ler.
Alterações no rosto:
Expressão facial reduzida, conhecida como "hipomimia", podendo ter a impressão de pouca reação às emoções.
Além desses sintomas motores, a doença de Parkinson também pode
causar sintomas não motores, como distúrbios do sono, depressão, ansiedade e problemas cognitivos. É fundamental consultar um médico especialista para uma avaliação adequada e diagnóstico preciso, permitindo o início oportuno de tratamentos personalizados.
Diagnóstico
O diagnóstico da doença de Parkinson é um processo crucial para iniciar o tratamento adequado o mais cedo possível. Em meus atendimentos, adoto uma abordagem voltada para a identificação precoce e precisa dessa condição.
O diagnóstico se baseia na avaliação dos sintomas motores, como tremor, rigidez muscular e bradicinesia (movimentos lentos). O exame neurológico detalhado, juntamente com a história clínica do paciente, desempenha um papel fundamental na identificação da doença.
Além disso, exames complementares, como ressonância magnética e tomografia computadorizada, podem ser utilizados para descartar outras condições neurológicas que possam similar os sintomas. A observação cuidadosa e a análise criteriosa dos sintomas são essenciais para um diagnóstico preciso.
Tratamentos
O tratamento da Doença de Parkinson envolve uma abordagem multidisciplinar e personalizada, focada em aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. As opções incluem:
- Medicamentos para aumentar a dopamina: esses medicamentos auxiliam no controle dos sintomas motores, facilitando os movimentos. Esses fármacos podem ser precursores da dopamina, como é o caso da levodopa, ou os agonistas dopaminérgicos e inibidores de enzimas que degradam a dopamina.
- Terapia física e ocupacional: o exercício físico é fundamental para todos os pacientes com doença de Parkinson. Exercícios específicos podem ser utilizados em alguns casos, como, por exemplo, quando há dificuldade para andar. A atividade física visa manter a mobilidade e a força, enquanto a terapia ocupacional aborda as atividades diárias e auxilia que o paciente mantenha mais independência no seu cotidiano.
- Cirurgia de Estimulação Cerebral Profunda (DBS): Implantes cerebrais e um dispositivo semelhante a um marcapasso agem através da neuromodulação. Isto é, a corrente elétrica gerada ocasiona redução dos sintomas da doença.
- Fonoaudiologia: é sempre recomendada para auxiliar na melhora da fala, o que pode ser uma queixa bastante incapacitante desses pacientes. Além de auxiliar na deglutição, que pode ser afetada em estágios avançados da doença.
- Abordagens nutricionais e de estilo de vida: dietas específicas e mudanças no estilo de vida podem ser benéficas para o controle dos sintomas e o bem-estar geral. Uma queixa bastante comum nesses pacientes é a constipação. Sendo assim, uma estratégia nutricional adequada é essencial para uma boa resposta terapêutica.
A escolha do tratamento depende do estágio da doença, da gravidade dos sintomas e da resposta individual. Priorizo uma abordagem personalizada buscando o melhor cuidado possível. Consultas regulares são fundamentais para ajustar o plano terapêutico de acordo com as necessidades específicas de cada paciente.
Sobre a médica
Dra. Ana Rosa Santana
Neurologista Especialista em Distúrbios do Movimento pela USP-SP.
CRM-SP: 242 939 | RQE: 114.716
É um prazer ter você aqui! Sou a Dra. Ana, neurologista com um amor profundo pela neurociência e dedicada a oferecer qualidade de vida aos meus pacientes. Minha jornada acadêmica inclui formação na Universidade Federal de Pernambuco e uma residência em Neurologia no renomado Hospital das Clínicas de Pernambuco. Atualmente, sou especialista em Distúrbios do Movimento pela USP-SP, com foco em doença de Parkinson, tremores, distonia, e outras condições neurológicas.
Meu compromisso é proporcionar, a cada um que me escolhe, um atendimento personalizado, baseado em empatia e nas mais recentes descobertas científicas. Estou aqui para melhorar a qualidade de vida dos pacientes e familiares, além de garantir o melhor cuidado neurológico para aqueles que confiam em mim.