A cirurgia de estimulação cerebral profunda consiste na colocação do eletrodo de DBS em regiões profundas do cérebro. O DBS pode ser utilizado para várias doenças neurológicas, como distonia, doença de Parkinson e tremor essencial. Também há estudos que mostraram benefício no seu uso na síndrome de Tourette e na depressão. É importante saber os benefícios esperados do tratamento e também os cuidados após o procedimento.
O DBS é um tratamento que funciona através da neuromodulação. Ele é indicado para pacientes de diversas condições neurológicas. Por exemplo, na distonia há indicação quando o paciente apresenta distonia generalizada ou quando não está mais tendo benefício com o tratamento com a toxina botulínica. Na doença de Parkinson, o tremor refratário às medicações, flutuações da resposta com o uso da levodopa e discinesias incapacitantes são indicações do procedimento.
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Através de alguns parâmetros, nós ajustamos a energia liberada através do eletrodo de estimulação cerebral profunda. É importante lembrar que a cirurgia é apenas um dos passos para o tratamento, após a colocação do DBS, realizamos a programação que é o ajuste dos parâmetros em cada consulta. Esses ajustes irão variar de acordo com as queixas do paciente e o local onde foi implantado o eletrodo.
Para que o paciente possa ser submetido à cirurgia, é necessário que ele tenha uma avaliação para definir se ele é apto a realizar o procedimento. Nessa avaliação, é realizado um exame de ressonância magnética em que avaliamos o local em que o eletrodo será implantado. Além disso, o paciente, especialmente na doença de Parkinson, deve passar por uma avaliação com neuropsicólogo na qual irá definir se o paciente apresenta alguma contraindicação ao procedimento.
A cirurgia de DBS é uma neurocirurgia em que o paciente se mantém sedado em uma parte do procedimento e, em outro momento, é realizada uma etapa com o paciente acordado para avaliar os movimentos e a resposta à colocação do aparelho.
O gerador de pulsos, a bateria do eletrodo, é colocada durante o mesmo procedimento cirúrgico. Em uma segunda etapa após a colocação do eletrodo.
Após cerca de 2 a 3 semanas do procedimento cirúrgico, o aparelho é ligado e então é realizada uma avaliação inicial a qual chamamos de teste de contato. Esse primeiro momento visa avaliar quais efeitos benefícios o paciente tem da terapia e também os efeitos colaterais que podem ocorrer com a estimulação.
A melhora dos sintomas dos pacientes com colocação adequada do DBS é extraordinária! Para que isso ocorra, é necessário que o paciente seja avaliado corretamente quanto à sua indicação, o eletrodo seja colocado no local correto e seja feita uma programação adequada. A melhora dos sintomas ocorre gradualmente ao longo de semanas a meses após a cirurgia.
Após a cirurgia, há necessidade muitas vezes de realizar o ajuste de medicações. Também é importante saber que o paciente não pode ser submetido a algumas atividades que interferem no campo elétrico, por exemplo, passar por detector de metais em shoppings e aeroportos; também o uso de alguns dispositivos cirúrgicos.
Existe alguma restrição após a estimulação cerebral profunda?
Sim. Alguns aparelhos não permitem a realização de exame de ressonância magnética, ou quando é necessário realizá-lo, deve ser por um curto período pelo risco de danificar o eletrodo.
Quais são os riscos do DBS?
A cirurgia do DBS tem alguns riscos, como qualquer procedimento invasivo. O risco maior dessa neurocirurgia é de sangramento intracraniano e infecção.
A estimulação cerebral profunda cura o Parkinson?
Não. Infelizmente a cirurgia não retarda a progressão da doença de Parkinson, porém há melhora na qualidade de vida e dos sintomas do paciente.
Quanto tempo dura a bateria da estimulação cerebral profunda?
Isso vai depender da estimulação de cada paciente. Quanto mais energia for utilizada, mais rápido acabará a bateria. Em média dura de 3 a 5 anos.
Qual é o tratamento mais moderno para Parkinson?
O DBS é um dos tratamentos que mais revolucionou o controle dos sintomas da doença de Parkinson. Há muito investimento na área de neuromodulação, uma área promissora no tratamento do Parkinson.
Para que serve o DBS?
O DBS pode ser utilizado para várias doenças neurológicas, especialmente doenças que apresentem movimentos anormais, como distonia e tremor.
A estimulação cerebral profunda é um dos tratamentos que mais apresenta benefício na doença de Parkinson. Além de também ser utilizada para outras condições neurológicas, como na distonia e no tremor essencial. Seu benefício vai depender da seleção correta do paciente, do posicionamento adequado do DBS durante a cirurgia e da programação após.
Se você está à procura de um médico com experiência em DBS, sou a Dra. Ana Rosa, neurologista com foco em doença de Parkinson, Tratamentos Minimamente Invasivos e DBS. Com uma abordagem empática e baseada em evidências, me dedico a oferecer aos meus pacientes cuidados de alta qualidade, focados não apenas no tratamento dos sintomas, mas na busca pela melhoria contínua da qualidade de vida.
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