A doença de Parkinson é a segunda doença neurodegenerativa mais comum no mundo! Está com números atrás apenas da doença de Alzheimer. Estima-se que cerca de 200 mil pessoas convivam com a doença no Brasil em 2040. Infelizmente não há cura para a doença atualmente, porém é uma área em que há vários estudos em andamento e um dos principais objetivos é encontrar algo que desacelera a progressão da doença.
O Parkinson é uma doença neurodegenerativa em que há morte de neurônios em algumas áreas do cérebro. Isso gera os sintomas motores da doença, que são bastante conhecidos! Como a lentidão de movimentos, o tremor e a rigidez, também dificuldade para andar, intestino preso, ansiedade e insônia são sintomas da doença.
Várias medicações utilizadas no tratamento tem o objetivo de aumentar o nível de dopamina no cérebro. A falta de dopamina é uma das principais causas dos sintomas da doença. Para isso utilizamos a levodopa, que é o famoso prolopa, também temos as medicações que são agonistas da dopamina, como o pramipexol e a rotigotina, que são o minergi e neupro.
Todo paciente com Parkinson deve saber da importância das medidas não farmacológicas para a doença. Inclusive, alguns sintomas não vão ter tão boa resposta à medicação, como à fisioterapia e à fonoaudiologia. O tratamento multidisciplinar deve fazer parte da rotina da pessoa com Parkinson. Isso inclui também realizar atividade física e ter uma dieta equilibrada.
Outro ponto importante do tratamento do Parkinson, é a realização dos procedimentos invasivos. Deste grupo faz parte a estimulação cerebral profunda, o DBS, e as cirurgias ablativas. É importante lembrar que nem todo paciente vai se beneficiar desses procedimentos, porém há uma melhora importante dos sintomas nos pacientes que realizam a cirurgia quando ela está bem indicada.
Muitas das pesquisas sobre a doença têm sido sobre o uso de terapia genéticas. Esse grupo está relacionado principalmente às formas genéticas da doença. As formas genéticas do Parkinson correspondem a cerca de 10-15% dos casos. Um fato importante é que algumas têm um mecanismo específico que causa a doença e isso tem sido explorado nas pesquisas em busca de um novo tratamento.
Um dos grandes desafios, nas fases avançadas do Parkinson, é ter a melhora dos sintomas sem causar efeitos colaterais. Para isso, algumas medicações têm sido desenvolvidas, como é o caso da foslevodopa subcutânea. Essa nova medicação estará disponível no Brasil em 2025 e um dos seus objetivos é ter um nível de medicação no sangue estável durante o dia inteiro, algo que não conseguimos com os remédios orais, já que a absorção e disponibilidade no sangue do remédio varia ao longo dia.
Vários ensaios clínicos sobre a doença de Parkinson têm sido realizados. Um dos ensaios em que houve grande entusiasmo foi o estudo PASADENA, sobre o uso dos anticorpos monoclonais, o prasinezumab. Esse novo tratamento visava reduzir os níveis de alfasinucleína no cérebro dos pacientes com Parkinson. Infelizmente o resultado inicial não mostrou resultados na melhora dos sintomas do Parkinson. Porém, um estudo mais longo está sendo realizado e aguardamos o resultado com bastante esperança!
Infelizmente não há cura para a doença de Parkinson atualmente. No entanto, sabemos que o exercício físico aeróbico, quando realizado em moderada a vigorosa intensidade, mostrou desacelerar a progressão da doença!
A doença de Parkinson pode ser prevenida?
Sim! Pacientes que têm predisposição a desenvolver a doença têm menores chances de adquirir a doença de Parkinson se mantiveram uma rotina de exercícios físicos regular e hábitos saudáveis na dieta.
Existem novos tratamentos promissores para o Parkinson?
A foslevodopa subcutânea é um dos novos tratamentos para a doença e que há grande expectativa no seu uso.
Quanto tempo demora para que novos tratamentos cheguem ao público?
Estima-se que a foslevodopa esteja disponível no Brasil em 2025. Outros países, como Espanha e Reino Unido, já estão utilizando
Participar de ensaios clínicos é seguro? Sim! Para participar de um ensaio clínico, o paciente passará por uma avaliação para saber se poderá participar do estudo.
Como os avanços na pesquisa podem impactar o tratamento atual?
Todo tratamento que temos hoje no Parkinson já foi avaliado em um estudo previamente! As possibilidades que novas medicações sejam liberadas para uso e melhorem os sintomas da doença.
Muitos estudos têm sido realizados para a doença de Parkinson, desde pesquisas sobre remédios até estudos para entender melhor como ocorre a evolução da doença. Isso proporciona que cada vez mais informação e novos tratamentos disponíveis sejam utilizados para esses pacientes!
Conheça a Dra. Ana Rosa | Neurologista para Parkinson em São Paulo
Se você está à procura de ajuda médica, sou a Dra. Ana Rosa, neurologista com foco em doença de Parkinson, Tratamentos Minimamente Invasivos e DBS. Com uma abordagem empática e baseada em evidências, me dedico a oferecer aos meus pacientes cuidados de alta qualidade, focados não apenas no tratamento dos sintomas, mas na busca pela melhoria contínua da qualidade de vida.
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